DRONES

Classificação:

Segundo o tipo de asa: fixa ou rotativa

Segundo o tipo de hélices ou braços: tricópteros, quadricópteros, hexacópteros, octocópteros, coaxiais

Segundo o meio em que se movem: aéreos, terrestres, marítimos

Setores de Aplicação:

Os drones são utilizados, entre outros, nos seguintes setores e âmbitos: militar, agrícola, mineração, engenharia civil, segurança e emergências, logístico.

Atividades:

Algumas atividades e tarefas em que se utilizam os drones são: entrega de pacotes/encomendas, resgate, vídeo vigilância, medição de gases, vigilância de cultivos, revisões de infraestruturas de difícil acesso, reportagens videográficas e fotográficas.

Riscos:

Segurança: quedas em mesmo nível ou quedas em diferença de nível por irregularidades do piso, batidas, cortes devido às hélices, contato com partes elétricas, incêndio, explosão das baterias e projeção de partículas pela movimentação do ar devido à rotação das hélices e por impacto destas com outros elementos, tais como galhos de árvores.

Higiene: estresse térmico pelo uso do drone às intempéries (frio ou calor), contato com substâncias perigosas (solução para baterias) e exposição ao ruído devido ao movimento de rotação das hélices.

Psicossociais: aumento da carga mental derivada da atenção do uso do drone.

Biomecânicos: movimentos repetitivos por uso do comando, posturas estáticas, fadiga visual, esforços excessivos pela movimentação manual do drone.

Medidas Preventivas:

Treinamentos de formação e informação do colaborador que pilota o drone, dos observadores e dos restantes com relação ao uso e operação do equipamento.

Realizar, onde possível, o balizamento e a sinalização da zona de atuação do drone.

Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual e vestimentas de trabalho adequadas aos riscos da tarefa ou do ambiente.

Utilizar o drone, realizar as revisões e as manutenções segundo as instruções do fabricante.

PROCEDIMENTO COM ÁCIDO FORTE NA FABRICAÇÃO DO ÁLCOOL ISOPROPÍLICO

 


A síntese de Álcool Isopropílico (Isopropanol) a nível industrial pode ser realizada de vários modos, entre elas, por hidratação indireta do Propeno, também denominada fabricação com ácido forte.

Na hidratação indireta o Propeno é inicialmente misturado e dissolvido com ácido sulfúrico, em um aparelho chamado absorvedor. 

O resultado é uma mistura de ésteres de sulfato que produzem Álcool Isopropílico por hidrose, ou seja, os ésteres de sulfato são misturados com água, em seguida passam por máquinas chamadas hidrolisadores, que quebram a água e outras substâncias complexas para formar o Álcool Isopropílico.

O Álcool Isopropílico formado mediante este processo não está listado na legislação europeia como carcinogênico, embora o incremento do câncer nasal observado nos trabalhadores envolvidos na sua fabricação mediante o procedimento com ácido forte colocou em evidência que tal procedimento provoca um aumento do câncer na cavidade nasal.

A Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC) classificou este processo como carcinogênico confirmado em humanos (Grupo 1).

TRABALHADORES EXPOSTOS AO CIMENTO

A forma mais comum de dermatose profissional que ocorre entre os trabalhadores da construção é a causada pela exposição ao cimento.

 

Segundo Moir e Glasser (1992), os principais óxidos componentes do clínquer de Cimento Portland (CaO, SiO2, Al2O3 e Fe2O3) normalmente representam em peso em torno de 96-97% da análise química.

 

Os componentes secundários dos restantes 3 a 4% contém pequenas quantidades de metais pesados (também chamados de elementos traços), tais como Cloro (Cl), Cromo (Cr), Zinco (Zn), Chumbo (Pb), dentre outros, cujos níveis de concentração são menores do que 0,02% ou 100 ppm (Bathy).

 

A exposição ao cimento origina dois tipos de dermatoses: a dermatite crônica por contato, que consiste em uma irritação local da pele exposta ao cimento úmido e a dermatite alérgica de contato, que é uma reação cutânea alérgica generalizada produzida pela exposição à adição de cromo hidrossolúvel encontrado na maioria dos cimentos.

 

Um quilo de pó normal de cimento contém de 5 a 10 mg de cromo hidrossolúvel.

 

A dermatite alérgica por contato é crônica e induz à fadiga.

 

Se não for tratada adequadamente pode chegar a reduzir a produtividade do trabalhador e, em muitos casos, pode ser a causa de sua aposentadoria prematura.

 

Em 1979, cientistas dinamarqueses sugeriram que a redução do cromo hexavalente hidrossolúvel para o cromo trivalente hidrossolúvel, mediante a adição de sulfato ferroso durante a fabricação, poderia evitar a dermatose produzida pelo cromo (Fregert, Gruvberger e Sandahl, 1979).

 

A adição de sulfato ferroso ao cimento evita a sensibilização ao cromato entre os trabalhadores da construção.

 

Além disso, nada indica que a adição de sulfato ferroso ao cimento traga efeitos negativos para a saúde dos trabalhadores expostos.

 

O processo é viável do ponto de vista econômico e as propriedades do cimento não se alteram.

 

Calcula-se que a adição de sulfato ferroso ao cimento encarece os custos de produção na razão de 1 dólar americano por tonelada.

 

O efeito redutor do sulfato ferroso dura 6 meses e o produto deve manter-se seco porque a umidade neutraliza o seu efeito.

 

A adição de sulfato ferroso ao cimento não muda a sua alcalinidade, portanto, os trabalhadores devem usar uma proteção adequada para a pele.

 

Em qualquer circunstância, os trabalhadores da construção devem evitar o contato do cimento úmido com a pele.

 

Esta precaução é particularmente importante ao se iniciar a produção de cimento, quando os pequenos ajustes dos elementos moldados se fazem manualmente.