CÁLCULO DIFERENCIAL

O cálculo diferencial é um importante segmento da matemática que estuda as taxas de variação de grandezas e é usado para auxiliar em diversos conceitos e definições usados na matemática, química, física clássica e moderna, além da economia.

Foi desenvolvido a partir da álgebra e da geometria por Isaac Newton e Gottifried Wilhem Leibniz em trabalhos independentes.

Dentro do cálculo diferencial temos três operações bases ou áreas iniciais: o cálculo de limites, o cálculo de derivadas e o cálculo de integrais.

O cálculo de limites é usado para descrever o valor de uma função em um determinado ponto em termos dos valores de pontos próximos.

O cálculo de derivadas estuda a definição, propriedades e aplicações da derivada ou deslocamento de um gráfico.

Encontrar a derivada é um processo denominado diferenciação.

O cálculo de integrais é o estudo das definições, propriedades e aplicações das integrais definidas e indefinidas.

As integrais definidas fornecem a área entre o gráfico da função e o eixo “x”.

As integrais indefinidas são também chamadas de antiderivadas.

Uma antiderivada é uma função cuja derivada é igual a uma função dada, ou seja, se f(x) é uma função, então F(x) é uma antiderivada da função f(x) se F’(x) = f(x).

A antiderivação é um dos principais tópicos do cálculo integral, juntamente com a integração definida e indefinida.

A integração indefinida é o processo de encontrar uma antiderivada de uma função, enquanto que a integração definida é o processo de encontrar a área sob uma curva entre dois pontos.

TRABALHO PRESCRITO X TRABALHO REAL



A Ergonomia destaca o descompasso existente entre a tarefa (trabalho prescrito) e o que é de fato realizado (trabalho real), isto é, a atividade de trabalho.

 

A defasagem entre o trabalho real e o trabalho prescrito tem sido objeto de interesse de diversos autores que pensam o campo do trabalho, em especial o da Ergonomia da Atividade (DANIELLOU, 2004; WISNER, 1994; CLOT, 2006).

 

O trabalho prescrito inclui dois componentes básicos: as condições determinadas de uma situação de trabalho (as características do dispositivo técnico, o ambiente físico, a matéria-prima utilizada, as condições socioeconômicas, etc.) e as prescrições (normas, ordens, procedimentos, resultados a serem obtidos, etc.) (TELLES; ALVAREZ, 2004).

 

O entendimento de trabalho prescrito, como tarefa, toma corpo e desenvolve-se com o advento do Taylorismo, no final do século XIX.

 

A abordagem da administração científica buscou prescrever tempos, regras e movimentos, visando a ditar modos operatórios (LAVILLE, TEIGER, DANIELLOU, 1989).

 

O entendimento de tarefa é muito variado, bem como a ênfase em distintos aspectos: comportamentos esperados, objetivos visados, equipamentos, materiais e instrumentos disponibilizados, normas, rotinas, procedimentos e regulamentos, etc. 


Mas, o entendimento de atividade ocupa lugar central no escopo teórico da ergonomia francofônica (TEIGER, 1992; SCHWARTZ, 1992; TERSSAC, 1995).

 

Os ergonomistas francófonos desenvolveram seus trabalhos com pouca ou nenhuma influência da abordagem sistematizada dos ergonomistas anglo-saxônicos, ou seja, seus estudos não tinham como objeto situações pré-concebidas ou hipotéticas.

 

Em meados do século XX, esta nova abordagem da ergonomia surge na França como um serviço especializado dentro das indústrias, realizando estudos de situações reais.

 

O desafio era conceber, adequadamente, os novos postos de trabalho a partir da análise da situação existente (WISNER, 2004).

 

A atividade caracteriza-se por uma dinâmica de regulação permanente do sujeito para tentar manter o equilíbrio com sua situação e seu ambiente de trabalho, de modo a obter os resultados esperados dentro das melhores condições possíveis (WEILL-FASSINA, 1990)

 

Há o caráter de imprevisibilidade da atividade que requer, a cada instante, a inteligência criadora do trabalhador.  

 

Em primeiro plano está o valor do conhecimento e da habilidade dos trabalhadores como fator inesgotável para garantir os imperativos empresariais de produtividade, eficiência e qualidade.