As emissões de motores a diesel são uma mistura complexa de
partículas, aerossóis líquidos, gases e vapores, que são gerados durante o
funcionamento de motores que utilizam o óleo diesel como combustível, como
produto da combustão.
As partículas sólidas, ou fuligem, são compostas por um núcleo de
carbono elementar, também conhecido como carbono negro, carbono orgânico e outros
agentes, como cinzas, metais e sulfatos.
A fase gasosa é composta por monóxido e dióxido de carbono e óxidos de
nitrogênio junto com compostos orgânicos voláteis (COV) e semivoláteis (COSV), adsorvidos
na superfície das partículas.
Dentro desta composição se encontra um número grande de substâncias
reconhecidas como cancerígenas, como o formaldeído, o benzeno e os
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos.
Algumas misturas de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, em
particular os que contém benzopireno, cumprem os critérios para serem
classificados como carcinogênicos, devendo ser considerados agentes
carcinogênicos.
Estas misturas são geradas, geralmente, durante os processos de
combustão, como os produzidos nos motores diesel, especialmente quando em
temperaturas muito elevadas.
Tanto a composição destes fumos como a quantidade liberada no ambiente
é variável e dependem de fatores como: as características do combustíveis e dos
óleos lubrificantes, a tecnologia e idade do motor, incluindo se conta com
sistemas de redução das emissões, o regime de funcionamento do mesmo, isto é, se
estiver ocioso, funcionando com baixa carga ou a máxima potência, a temperatura
do motor e as condições de manutenção e ajustes do mesmo.
Existe uma concentração de fundo de emissão de motores diesel no ambiente que se origina sobretudo pelo tráfego e que será mais ou menos importante dependendo da zona geográfica.
Além desta concentração de fundo, nos
locais onde são utilizadas máquinas móveis, ou fixas, que utilizem o diesel
como combustível, haverá uma concentração adicional.
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