Entende-se por atmosfera explosiva, a mistura com o ar, nas condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis em forma de gases, vapores, névoas ou pós, as quais, após uma ignição, a combustão se propaga por toda a mistura não queimada.
As explosões a que se refere esta definição são explosões
químicas produzidas a partir de uma reação de combustão exotérmica.
Pode-se definir como uma combustão rápida que gera gases
quentes que se expandem, dando lugar a uma sonda de pressão (onda aérea) e a
uma frente de chama que se propaga rapidamente.
A energia liberada em uma explosão não tem porque ser
necessariamente maior que a produzida a partir de uma combustão simples, mas
esta energia é liberada em um tempo muito pequeno e, portanto, com grande
potência.
Em função de como a substância inflamável se misture com o
ar, de sua concentração e de como se produza a ignição, pode gerar uma
combustão rápida em forma de brilho ou gerar uma frente de chama e as citadas
ondas de pressão, causando a explosão.
A explosão normalmente se propaga em regime de deflagração,
isto é, a velocidade linear do avanço da reação (frene de chama) é inferior à
velocidade do som e a onda de pressão gerada avança para diante da frente da
chama ou zona de reação.
A detonação é um regime mais severo de propagação da explosão,
a velocidade de propagação é superior À velocidade do som e a onda de pressão,
denominada onda de choque e a frente da chama avançam acoplados.
Este fenômeno é devido ao efeito de compressão da onda de
choque, a qual gera uma alta temperatura e dá lugar à autoignição da mistura
inflamáveis que ainda não queimou.
Como consequência, serão necessários métodos específicos de
proteção.
Outro aspecto que se deve cumprir para que uma atmosfera
possa ser considerada explosiva, é o fato de que a mistura das substâncias
inflamáveis com o ar devem ser produzidas nas condições atmosféricas de
temperatura e pressão habituais no ambiente de trabalho.
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